terça-feira, 31 de maio de 2011

Tente outra vez

Jonas Salk, que juntamente com Albert Sabin, descobriu a vacina contra a poliomielite, compreendeu o conceito de ser corajoso.
Certa vez, alguém lhe perguntou: Depois de ter conseguido esta façanha extraordinária, que pôs fim à palavra poliomielite em nosso vocabulário, como o senhor encara seus 200 fracassos anteriores?
Sua resposta foi: Eu nunca tive 200 fracassos na vida. Minha família nunca os considerou fracassos. Eles serviram de experiência para que eu pudesse aprender mais. Acabo de realizar minha 201ª descoberta. Ela não teria sido possível se eu não tivesse aprendido com as 200 experiências anteriores.
Winston Churchill também foi um homem de coragem. Ele não se intimidava diante de seus erros. Quando cometia um, ele o analisava cuidadosamente. Um dia alguém lhe perguntou:
Senhor Winston, qual foi a sua experiência na escola que melhor o preparou para liderar a Grã-Bretanha nas horas mais sombrias?
Churchill pensou por alguns instantes e respondeu: Quando fui repetente no curso médio.
O senhor considerou isso um fracasso?
Não – replicou Winston – tive duas oportunidades para acertar. Essas lições de vida nos dão ensejo de refletir sobre nossa própria maneira de encarar os fatos.
Quando tentamos resolver um problema de uma forma e não logramos êxito, não temos aí um motivo para desistir ou nos sentir derrotado. Podemos considerar que já sabemos mais uma maneira que não deve ser usada.
Os insucessos não são fracassos, mas experiências que, se considerados como lições, podem nos ajudar a aprender mais depressa. Quem caminha pode cair, mas não precisa ficar no chão.
Quem anda pode tropeçar, mas não necessita ficar lamentando o ocorrido. Quem está trabalhando pode tomar uma decisão equivocada, mas isso não é motivo para desistir.
Somente quem não realiza nenhuma atividade não corre risco. Mas também não dá nenhum passo à frente. Fica estacionado no mesmo lugar.
O fato de uma ação nossa não trazer o resultado esperado, não quer dizer que tenha sido um fracasso. Pode ser, sim, mais um aprendizado. Mais uma experiência que se soma às demais.
Por todas essas razões, você não deve se deixar derrotar pelas tentativas que não tiveram o êxito esperado .Cada tentativa, vitoriosa ou não, será sempre uma experiência a mais no arquivo do seu aprendizado.
Thomas Edison fez mil experiências para conseguir inventar a lâmpada.
Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu: “não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 1.000 passos.”
E assim foi que, de experiência em experiência, ele conseguiu a incandescência dos filamentos da lâmpada elétrica.
Isso tudo porque ele não desistiu diante dos inúmeros insucessos.
Pense nisso! E se você já tentou várias vezes e não deu certo, tente outra vez!
Autor: Livro História para o coração 2, ed. United Press, cap. Mais uma chance.

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