quarta-feira, 30 de setembro de 2009

45 lições de vida

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, de The Plain Dealer, Cleveland , Ohio
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi." Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portando aqui é a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Sua profissão não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão .. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem de ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando pelo seu primeiro salário.
10. Quando vier o chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonita ou jovial.
18. Qualquer coisa que não o matar, torna você realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e de ninguém mais...
20. Quando vier depois do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie fantasiosa. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir cor púrpura.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é nada para a sua atividade.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não leve você mesmo muito a sério. Ninguém mais faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida.. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer leva a uma alternativa - morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós agarraríamos nossas costas.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza rendimentos.
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Adeus,professora!


Morre a diretora da Editora Universitária da UFPE


Faleceu na madrugada de hoje a professora Gilda Maria Lins de Araújo, vinculada ao Departamento de Letras do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE. Ela morreu no Recife, aos 63 anos de idade, vítima de falência múltipla dos órgãos.
Gilda Lins era docente da UFPE desde 1974 e ocupava, atualmente, a direção da Editora Universitária. O reitor Amaro Lins decretou luto oficial de três dias. O velório está sendo realizado no Auditório João Alfredo, no prédio da Reitoria da UFPE, onde acontece uma missa de corpo presente às 14h. O sepultamento está marcado para as 16h, no Cemitério Parque das Flores.

Natural de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, a professora Gilda Lins era graduada em Letras e Direito pela UFPE, mestre em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutora em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. Na UFPE, a docente também atuou como coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) e como diretora eleita do CAC, de 1996 a 2004. Como fundadora, presidiu a Comissão de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara/CAC/UFPE e atuou no Núcleo de Estudos Indigenistas, que criou com a professora Adair Palácio. Gilda Lins ainda participou de projetos governamentais na área de educação, como o Projeto Vitae e o Projeto Graciliano Ramos.

A experiência na área de Letras enfatizava os estudos da língua portuguesa, sob a vertente da Análise do Discurso Francesa. Seus principais temas de estudo eram a avaliação e prática de ensino da língua portuguesa, competência comunicativa, linguística intercultural, promoção dos direitos humanos e cultura da paz. A atuação profissional foi pautada pelo envolvimento lúcido com todas as questões da vida universitária, pelo comprometimento com os Direitos Humanos, pelo espírito agregador e conciliador e pela valorização da educação pública.

Além de diretora da Editora Universitária, era membro da diretoria da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), da qual era representante no Qualis Livro, da Capes. As atividades atuais também englobavam aulas na graduação em Letras e no Programa de Pós-Graduação em Letras, além da coordenação de uma das turmas do Curso de Especialização em Língua Portuguesa, através de convênio firmado entre a UFPE e a Secretaria de Educação de Pernambuco.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

domingo, 20 de setembro de 2009

Quem sabe isso quer dizer amor




Cheguei a tempo de te ver acordar
Eu vim correndo a frente do sol
Abri a porta e antes de entrar,revi a vida inteira
Pensei em tudo que é possível falar
Que sirva apenas para nós dois
Sinais de bem desejos vitais
Pequenos fragmentos de luz
Falar da cor dos temporais
De céu azul das flores de abril
Pensar além do bem do mal
Lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá sempre a rodar
Em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor,
estrada de fazer o sonho acontecer
Pensei no tempo e era tempo demais
E você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz
Virou minha cabeça
Eu simplesmente não consigo parar
Lá fora o dia já clareou
Mas se você quiser transformar
O ribeirão em braço de mar
Você vai ter que encontrar
Aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração
Bater mais forte só por você
O mundo lá sempre a rodar
Em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor,
estrada de fazer o sonho acontecer..."

Postado por Bete através do Blog de Ed

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Se pudesse mudaria esse final

Sentirei muita saudade desse ator a quem muito admirava. Mais uma batalha perdida para essa maldita doença chamada câncer. Tão fantástica a medicina, mas ainda não conseguiu vencer essa guerra. Quem sabe um dia... vai em paz... guardarei na memória esse lindo sorriso e as lembranças imortalizadas em filmes marcantes.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O mal do século



Dor de cabeça e enxaqueca são doenças que exigem tratamentos diferentes Ficar só no analgésico prolonga as crises, fazer exercícios e cuidar da alimentação é essencial
A vontade é arrancar a cabeça fora. Os olhos não agüentam a claridade e a dor insiste em perturbar, prejudicando qualquer tipo de raciocínio e azedando o humor. A enxaqueca realmente compromete a qualidade de vida dos pacientes , afirma a neurologista Sandra Mathias, do Hospital Bandeirantes, em São Paulo. Nos Estados Unidos, onde se estudam vários índices de produtividade, chegou-se à conclusão de que ela é um dos principais fatores na queda de produtividade por falta ao trabalho

Numa entrevista exclusiva ao Minha Vida, a especialista descreve com detalhes todos os sintomas e tratamentos do problema, difere o mal da dor de cabeça corriqueira, fala sobre os melhores tratamentos, a prevenção e sobre tudo aquilo que tem potencial para desencadear uma temida crise. No final, acompanhe ainda uma descrição dos principais tipos de dor de cabeça e identifique qual deles tira você do sério.

Existem alimentos que causam dor de cabeça? Não. As pesquisas, no entanto, apontam que alguns deles podem desencadear crises em pacientes com enxaqueca. É o caso dos chocolates, alguns queijos curados, embutidos de carne (salsichas, lingüiças) e glutamato de sódio (o sal utilizado na culinária oriental). Álcool e café também podem causar o desconforto. O que estes alimentos têm de especial? Eles contêm elementos que interagem com a bioquímica cerebral, alterando a ação de determinadas enzimas e acelerando a metabolização de substâncias chamadas neurotransmissores (como a serotonina). Mas é importante lembrar que casos de crises desencadeadas por alimentos são pouco comuns e afetam só quem é sensível. Enxaqueca é hereditária? Ela é uma dor de cabeça mais forte? A história familiar favorece o surgimento do problema. Mas só ela não justifica um caso de enxaqueca. Enxaqueca é um dos tipos de dor de cabeça, e não uma variação na intensidade do mal.
Há cura para enxaqueca? Não. A enxaqueca é uma doença crônica, que exige o afastamento dos fatores desencadeantes, além do consumo de medicamentos. Mas o tratamento é bastante eficaz na prevenção das crises. Além de medicações, são indicados exercícios físicos e atenção à estrutura emocional.
Qual o efeito dos exercícios no controle da doença? Exercícios físicos estimulam a circulação e a oxigenação sanguínea, propiciando um estado aeróbico no organismo. Isso confirma a teoria da enxaqueca de que as crises possam ser causadas por uma redução de oxigênio cerebral. Além disso, atividade física libera endorfinas, substâncias reconhecidamente benéficas e que têm ação no alívio da dor.
E o que a estrutura emocional tem a ver? A estrutura emocional é a base para o tipo de dor de cabeça mais comum: a cefaléia tensional, geralmente descrita como se houvesse um peso sobre a cabeça. Geralmente, ela aparece mais no final do dia. O estresse emocional e físico é, reconhecidamente, um dos causadores de inúmeras doenças e sintomas, além das cefaléias. Existem vários tipos de dor de cabeça? Sim. Existem as cefaléias denominadas primárias (como a enxaqueca e a cefaléia tensional) e as cefaléias secundárias, que podem ser desencadeadas por diversas causas, como nevralgias, causas odontológicas, problemas de coluna cervical, glaucoma e infecção de ouvido.

Enxaqueca é sintoma de outros problemas de saúde? Não. Enxaqueca é um tipo de problema de saúde, que deve ser diagnosticada e tratada corretamente.

TPM causa enxaqueca? TPM não causa enxaqueca. Ela, simplesmente, pode desencadear uma crise em mulheres que já sofrem com o problema.Enxaqueca é uma doença incapacitante? A intensidade da dor varia de pessoa para pessoa. Mas, muitas vezes, a dor de cabeça associada a sintomas como náuseas, vômitos e a dificuldade para tolerar a luz tornam o paciente incapacitado para suas atividades habituais. Nos Estados Unidos, onde se estudam vários índices de produtividade, chegou-se à conclusão de que a crise de enxaqueca é um dos principais fatores na queda de produtividade por falta ao trabalho.
Dor de cabeça é uma doença crônica? A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns em relação às dores em outras regiões do corpo. Estima-se que até 80% das pessoas apresentam pelo menos um episódio de cefaléia por ano. Já a enxaqueca, especificamente, é uma doença que pode aparecer em crises repetidas ao longo de anos se não for tratada adequadamente.
Tipos de dor de cabeça: 1. Cefaléia tensional: dor de cabeça mais comum. Caracteriza-se pela dor tipo peso, geralmente acometendo a cabeça toda ou mais localizada na parte de trás da cabeça, irradiando-se para a nuca. Geralmente há contração muscular na região dos ombros. Fadiga, irritabilidade, alterações de sono e de apetite são outros sintomas. Muitas vezes o paciente relata estar passando por alguma situação de conflito ou estresse.
2. Enxaqueca: predominante no sexo feminino. Normalmente, a dor é latejante e sentida de um lado só da cabeça. Náuseas ou vômitos são comuns. É comum ainda a intolerância à luz e a outros estímulos sensoriais, como sons e odores. Alguns sinais, conhecidos como "aura", tendem a antecipar a dor. São, principalmente, de origem visual e incluem escurecimento de parte ou de todo o campo visual ou sensações visuais de luzes ou cintilações.
3. Cefaléia por hipertensão intracraniana: em casos de tumores cerebrais ou hidrocefalia há aumento da pressão no interior do cérebro, que se encontra fechado na caixa craniana. A dor é contínua, e não em crises. Geralmente associa-se a náuseas e vômitos. Pode haver alterações de consciência. No caso de tumores, há sinais e sintomas neurológicos focais relacionados às áreas afetadas no cérebro.
4. Cefaléia por rotura de aneurisma cerebral: é descrita pelo paciente como uma dor muito, muito intensa. A comparação é com uma paulada na cabeça, de instalação súbita e que também pode se acompanhar de náuseas e vômitos. Dependendo da gravidade do sangramento pode ocorrer deterioração neurológica, com piora grave até para coma.
5. Cefaléia pós-raquianestesia: acontece após procedimento anestésico - a raquianestesia. Caracteriza-se por dor intensa na cabeça inteira, podendo se associar a náuseas e vômitos. Caracteristicamente, a dor some quando o paciente permanece deitado com travesseiro baixo e se inicia assim que se levanta a cabeça.
6. Cefaléia por meningite: tem as mesmas características da cefaléia por hipertensão intracraniana, e soma-se a presença de febre e mal-estar generalizado.
Cefaléias secundárias: têm uma multiplicidade de fatores causais: 1. Neuralgia do nervo trigêmeo: caracteriza-se por acometer a área da face sob a inervação do nervo trigêmeo. A dor é descrita como lancinante e persistente, com alguns períodos de alívio. Uma característica importante é a sensibilidade da chamada zona de gatilho: um toque leve em alguns pontos do rosto desencadeia a dor.
2. Dor de cabeça por sinusite: caracteriza-se por ser contínua, tipo peso, sem sintomas associados e que pode piorar quando se abaixa a cabeça.
3. Dor de cabeça por disfunção de ATM (articulação têmporo-mandibular): geralmente, portadores desse tipo de dor têm alterações da mastigação. A dor ocorre nas regiões temporais e pode ser do tipo peso. Apalpando a ATM notam-se desvios ou alterações na dinâmica do fechamento e abertura da boca. Muitas vezes, o uso noturno de plaquinhas acrílicas, prescritas pelo dentista, resolve o problema. Outras vezes, em casos mais graves, aparelhos ortodônticos ou mesmo cirurgias reparadoras são necessários.

DOR



Dor de Cabeça e Depressão: Como cuidar da Dor quando estiver com Depressão
Viver com dor crônica é um fardo suficiente para qualquer um. Se a dor estiver associada a depressão – um dos problemas mais comuns enfrentados por pessoas com dor crônica – este fardo fica ainda mais pesado.
A depressão pode ampliar dor, e torná-la mais difícil de lidar. A boa notícia é que a dor crõnica e depressão não são inseparáveis. Tratamentos eficazes podem agir bem na dor e na depressão.
Dor Crônica e Depressão: Uma dupla terrível
Se você tiver dor crônica, dor de cabeça, dor lombar, dor cervical, fibromialgia e depressão, você não está só. Muitas pessoas sofrem desta associação. Isso porque dor crônica e depressão são problemas comuns que muitas vezes se sobrepõem. Depressão é uma das mais comuns questões psicológicas que enfrentam as pessoas que sofrem de dor crônica, e que muitas vezes dificulta o tratamento do paciente. Considere estas estatísticas:
Segundo a American Pain Foundation, cerca de 32 milhões de pessoas nos Estados Unidos apresentam dor com duração superior a um ano.
De um quarto a mais de metade dos doentes que se queixam de dor para os seus médicos estão deprimidos.
Em média, 65% das pessoas deprimidas também se queixam de dor.
As pessoas cuja dor limita a sua independência são particularmente susceptíveis de estarem deprimidas.
A depressão em pacientes com dor crônica é frequentemente não diagnosticada, e portanto frequentemente não tratada. O quadro de depessão e dor pode estar também associado com distúrbios do sono, perda de apetite, falta de energia e diminuição da atividade física que pode, por sua vez, complicar ainda mais o quadro de dor.
Dor de cabeça e depressão caminham lado a lado, alguns autores dizem até que deve-se assumir uma pessoa com dor crônica como deprimida, de fato não tem como estar muito feliz se tiver muita dor, no minimo a depressão é uma consequência da dor
Dor Crônica e Depressão: um ciclo vicioso
Dor provoca uma resposta emocional de todos. Ansiedade, irritabilidade e agitação – todos esses sentimentos são normais quando se está sentindo dor.
Mas e se a dor não vai embora? Com o tempo, a resposta ao constante estresse acaba causando vários problemas associados com depressão. Esses problemas podem incluir:
ansiedade crônica, perda de memoria, fadiga, irritabilidade, distúrbios do sono, ganho ou perda de peso.
A sobreposição entre depressão e dor crônica pode ser explicada pelo fato de alguns neurotransmissores – os mensageiros químicos que viajam entre neurõnios e nervos – estarem alterados, como a serotonina, dopamine, noradrenalina, GABA, glutamato e outros.
O impacto global da dor crônica sobre a vida de uma pessoa também contribui para a depressão
Os prejuízos causados pela dor crônica, como a perda de um emprego, perder a condição de lazer, relacionamento familiar e interpessoal fazem das pessoas ainda mais deprimidas. Por sua vez, com depressão, ela amplia a dor que já está com o paciente.
Pessoas com dor crônica e depressão sentem dor mais intensa, sentem menos controle de suas vidas, tem estratégias de superação menos eficazes, mas a depressão e a dor crônica podem ser muitas vezes tratadas em conjunto.
Tratar Dor Crônica e Depressão: Uma Abordagem Integrativa
Dor crônica e depressão podem afetar uma pessoa a vida inteira. Consequentemente, um tratamento ideal abordagem aborda todas as áreas da vida da afetadas pela dor e depressão.
Devido à ligação entre dor crónica e depressão, faz sentido que os seus tratamentos se sobreponham.
Antidepressivos
Atidepressivos trabalham nos mesmos neurotransmissores que afetam a dor e depressão, agindo sobre a percepção e modulação da dor, assim como agindo diretamente no sistema de analgesia no cérebro.
Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) têm abundantes provas de eficácia. No entanto, devido aos efeitos colaterais a sua utilização é muitas vezes limitada. Novos antidepressivos conhecidos como inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (duloxetina, venlafaxina), e inibidores da recaptação de serotonina (citalopram, escitalopram, paroxetina) por outro lado, parecem funcionar bem com menos efeitos colaterais.
Atividade Física
Muitas pessoas com dor crônica evitam exercícios, achando que podem causar mais dor, porém a pessoa acaba se tornando fora de forma, tendo um maior risco de lesão, piorando a dor. Mas é fundamental quebrar este ciclo. Atividade física regular é uma das partes mais importantes do tratamento da associação dor e depressão. Todas as pessoas com dor crônica podem e devem fazer algum tipo de exercício. Converse com seu médico para adaptar o melhor plano de exercício que seja seguro e eficaz para você. O exercício também está comprovado no tratamento da depressão. A atividade física libera o mesmo tipo de substâncias químicas cerebrais que medicações antidepressivas, tem que ser encarada como um remédio, um tratamento
Saúde Mental e Espiritual
Dor crônica afeta a sua capacidade de viver, trabalhar e de se divertir da forma que você está acostumado. Isso pode mudar o modo como você vê você mesmo – às vezes para pior. Quando alguém começa a assumir a identidade de um paciente incapacitado pela dor crônica, existe uma preocupação real de que tenha se afundado na dor e se tornar uma pessoa mais deprimida
Lutar contra este processo é um aspecto do tratamento. Muitas formas de enfrentamento, no ingles “coping” são importantes, integrar a religiosidade, a espiritualidade do sofredor de dor e depressão é vital para o bom desenvolvimento do tratamento. Todo tipo de suporte positivo para o paciente deve ser colocado no tratamento de uma maneira racional.
Tratar Dor Crônica e Depressão: Terapia Cognitiva para a Dor Crônica
Você pode “pensar” a sua maneira de sentir a dor? Pode ser difícil acreditar, mas pesquisas mostram claramente que, para as pessoas comuns, alguns tipos de treinamento mental verdadeiramente melhoram a dor crônica. Uma destas abordagens é a terapia cognitiva. Na terapia cognitiva, uma pessoa aprende a detectar os efeitos negativos, os pensamentos automáticos que rodeiam a experiência de dor crônica. Estas ideias são muitas vezes distorções da realidade. A Terapia cognitiva pode ensinar uma pessoa como alterar estes padrões de pensamento e de melhorar a experiência de dor. A ideia é que os seus pensamentos e as emoções têm um impacto profundo sobre a forma como você responder com dor. Há boas provas científicas de que a terapia cognitiva pode reduzir a experiência global da dor.
Terapia cognitiva é também um tratamento para a depressão comprovada reduzindo sintomas de depressão e ansiedade, também em pacientes com dor crônica. Em um estudo conduzido por Beverly Thorn, professora da University of Alabama, no final de um programa de 10 semanas de terapia cognitive 95% dos pacientes sentiram suas vidas foram melhoradas, e 50% disseram que tinham menos dor. Em muitos participantes também reduziu sua necessidade de medicamentos. A Dra Juliane Mercante, que defendeu doutorado sobre enxaqueca e ansiedade no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, também psicóloga da linha cognitiva comportamental relata boa experiencia no resultado com os pacientes com depressão, ansiedade e dor que passsam pelo processo da terapia cognitiva comportamental
Para se tratar a dor crônica, cefaleias primárias como a enxaqueca quando associadas a depressão e ansiedade é preciso uma aliança com o médico, e que um plano de tratamento seja criado. Neste plano terapêutico um medicamento ou combinação de medicamentos vai ser instituída, mas medidas não medicamentosas também implementadas como o início de exercícios físicos e a escolha de um manejo da saúde mental com um terapeuta cognitivo comportamental, ou outra linha de terapia e o equilíbrio do estilo de vida, manejo do tempo e integração da espiritualidade e religiosidade de forma positiva como estratégia de apoio ao quadro de dor e depressão.
Dr Mario Peres, médico neurologista, autor do livro dor de cabeça: o que ela quer com você.

domingo, 13 de setembro de 2009

No stress


Sintomas do estresse
As pessoas podem apresentar sintomas relacionados ao estresse de forma diferenciada, pois a vulnerabilidade psicológica varia, de acordo com a estrutura psíquica de cada indivíduo. Além disso, segundo Jack Barchas, neuroquímico da Universidade de Stanford, “há um constante entrelaçamento dos sintomas de estresse. É como se fosse uma sinfonia de diferentes instrumentos musicais, tocando, porém a mesma música”.
O papel do estresse em doenças clínicas, muitas vezes, não é claro. Muitos sintomas, da dor de cabeça às palpitações, podem ser relacionados ao estresse, a uma doença física ou, freqüentemente a uma combinação de ambos. Da mesma forma, algumas vezes, um sintoma que surge num momento de grande estresse, como uma dor abdominal, pode eventualmente progredir para uma úlcera ou uma colite.
Estudos científicos indicam que as pessoas adoecem com mais frequência quando estão estressadas. No caso de uma separação ou perda de emprego por exemplo, baixam as defesas de imunidade do indivíduo e ele pode, mais facilmente, contrair doenças. Sabe-se que sete segundos após perceber a causa o indivíduo automaticamente se prepara para reagir fisicamente à situação: a pressão sobe, o coração pulsa mais rápido, a respiração se torna mais pesada e rápida, os músculos se contraem e as mãos e pés se tornam frios e suados. Estas são, noentanto, naturais reações físicas que ocorrem espontaneamente. Porém, se forem mantidas por períodos prolongados ou freqüentes, o estresse tenderá a se tornar crônico e o indivíduo pagará um preço bastante alto por essa adaptação biológica natural: pressão alta, derrame, infarto, enxaqueca, insônia e depressão são alguns dos problemas mais comuns que atualmente decorrem de seu nível de estresse.
Geralmente, os sintomas são um sinal de alerta para que a pessoa concentre sua energia para restabelecer o equilíbrio entre a mente e o corpo. Por esta razão, estar atento aos possíveis sintomas de estresse é uma atitude saudável e preventiva para todos aqueles que no atual contexto do mundo moderno estão sujeitos a situações estressantes.
Entre os principais sintomas do estresse, destacam-se: sinais de cansaço, tristeza, dor de cabeça, grande agitação, constantes crises de tensão e angústia; diminuição da produtividade, isolamento, mau humor, medo, colite, sudorese intensa, irritação, incapacidade de domínio sobre as emoções, etc...
Em síntese, o estresse realmente existe e afeta sua vida, por isto fique atento aos sintomas, as reações orgânicas e psíquicas que anunciam problemas físicos e emocionais.
www.faac.unesp.br/pesquisa/.../estresse/sintomas.htm

Impunidade na vida real X impunidade na ficção


Lendo, no Blog Jornália do Ed, sobre o final da novela Caminho das Índias, concordei com a reflexão que o autor faz: surpreso com a impunidade de vários personagens, Ed supõe que pode ser um reflexo da impunidade "oferecida" aos assassinos da filha de Glória Perez. Procurei algo sobre isso e resolvi dividir com os amigos que passam por aqui!

Glória Perez não se conforma com indulto

Agência Estado
Sexta-feira - 25/01/2002 - 09h01
Rio de Janeiro - A autora Glória Perez se mostrou indignada com a decisão unânime da 5ª Câmara Criminal de Justiça do Rio de Janeiro, que concedeu indulto a Paula Thomaz, acusada pelo assassinato da atriz Daniella Perez, no final de 1992. "A decisão foi uma condecoração de um crime bárbaro", disse a autora em uma entrevista por telefone. Glória Perez afirmou que está inconformada e irritada com a Justiça brasileira, e que aceitaria sair do país caso recebesse um convite para trabalhar no Exterior. "Para ser estrangeiro aqui no Brasil é melhor ser estrangeiro lá fora", disse a autora, acrescentando que pretende recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).Nesta quinra-feira, o presidente da 5ª Câmara Criminal do Rio, Jorge Ushoa, disse que Paula Thomaz preencheu todos os requisitos exigidos pela lei e por isso recebeu o indulto, que extingue totalmente a condenação. "Ela tem direitos conseguidos pela lei. As pessoas ficam preocupadas (...), mas aqui não há espaço para "jeitinhos". Se há direito, há reconhecimento da lei, por mais brutal que seja o crime ou o criminoso", afirmou o presidente. Segundo Ushoa, Paula Thomaz vai conseguir o direito de voltar a ser ré primária dentro de cinco anos.A decisão da 5ª Câmara do Rio de Janeiro teve como base o fato de Paula Thomaz ter menos de 21 anos de idade na época do crime e ter um filho com menos de 12 anos. Os desembargadores consideraram também o bom comportamento de Paula Thomaz na prisão e o cumprimento de mais de um terço da pena.Ex-mulher de Guilherme de Pádua, que também participou do crime, Paula Thomaz foi condenada a 18 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da atriz Daniella Perez, sendo que seus advogados conseguiram mais tarde reduzir a pena para 15 anos. Em 1999, ela deixou a prisão ao receber liberdade condicional depois de cumprir quase sete anos de condenação. Guilherme de Pádua conseguiu o indulto no ano passado e atualmente mora em Belo Horizonte.

As informações são do portal Terra.

domingo, 6 de setembro de 2009

Aprenda o mais simples
















Aprenda o mais simples! Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!

(...)
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer,
Veja com seus próprios olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta,
É você quem vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item.
Pergunte: o que é isso?
Você tem que assumir o comando.

Por Bertold Brecht