terça-feira, 31 de maio de 2011

Espere mais um pouco

Só mais um minuto...


Um homem, no limite de suas forças,
atentou contra a própria vida com uma arma de fogo.
Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento,
e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:
"Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.
Fui a pé...não tinha condições de dirigir.
Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim.
Nada mais consegui.

Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada.
Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações.
Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.
Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação...
e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém...fui abandonado e levaram
até minhas melhores roupas!
Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito. Perdão".
O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia.
Quando esta chegou viu que havia recado na secretária eletrônica.

Era a voz da mulher do morto:
-Alô! Sou eu querido! Ligue para a firma!
O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem!
O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!
Estamos na nossa casinha de campo.
A história do incêndio era trote! Isso merece uma festa, não merece?
Nossos amigos estão vindo para cá.
Um beijo! Já coloquei s suas melhores roupas no porta malas do seu carro. Vem!"
No último minuto reflita só mais um minuto!...
Por favor nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias.

Autor Desconhecido               

A Força do Amor


Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo. Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido. Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai. Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo. Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros. Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas. Já era alta madrugada, quando o marido chegou. Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta. Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada. Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar. No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo. "Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico. "Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste." E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito. Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha. Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia. E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu. O marido começou a se preocupar. Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz. Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava. O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho. E ele, ali, naquele lugar? Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo. Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo. Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar. ................................ Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos. Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique. Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. É difícil a alma que resista às expressões do amor. Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria. Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas. O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas. Experimente-o agora.

Você pode fazer a diferença- Pedagogia do amor


Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.
A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte: Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escreveu: Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.
Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escreveu: Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.
Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui. A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:
- Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: você está enganado ! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.
Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...

Tente outra vez

Jonas Salk, que juntamente com Albert Sabin, descobriu a vacina contra a poliomielite, compreendeu o conceito de ser corajoso.
Certa vez, alguém lhe perguntou: Depois de ter conseguido esta façanha extraordinária, que pôs fim à palavra poliomielite em nosso vocabulário, como o senhor encara seus 200 fracassos anteriores?
Sua resposta foi: Eu nunca tive 200 fracassos na vida. Minha família nunca os considerou fracassos. Eles serviram de experiência para que eu pudesse aprender mais. Acabo de realizar minha 201ª descoberta. Ela não teria sido possível se eu não tivesse aprendido com as 200 experiências anteriores.
Winston Churchill também foi um homem de coragem. Ele não se intimidava diante de seus erros. Quando cometia um, ele o analisava cuidadosamente. Um dia alguém lhe perguntou:
Senhor Winston, qual foi a sua experiência na escola que melhor o preparou para liderar a Grã-Bretanha nas horas mais sombrias?
Churchill pensou por alguns instantes e respondeu: Quando fui repetente no curso médio.
O senhor considerou isso um fracasso?
Não – replicou Winston – tive duas oportunidades para acertar. Essas lições de vida nos dão ensejo de refletir sobre nossa própria maneira de encarar os fatos.
Quando tentamos resolver um problema de uma forma e não logramos êxito, não temos aí um motivo para desistir ou nos sentir derrotado. Podemos considerar que já sabemos mais uma maneira que não deve ser usada.
Os insucessos não são fracassos, mas experiências que, se considerados como lições, podem nos ajudar a aprender mais depressa. Quem caminha pode cair, mas não precisa ficar no chão.
Quem anda pode tropeçar, mas não necessita ficar lamentando o ocorrido. Quem está trabalhando pode tomar uma decisão equivocada, mas isso não é motivo para desistir.
Somente quem não realiza nenhuma atividade não corre risco. Mas também não dá nenhum passo à frente. Fica estacionado no mesmo lugar.
O fato de uma ação nossa não trazer o resultado esperado, não quer dizer que tenha sido um fracasso. Pode ser, sim, mais um aprendizado. Mais uma experiência que se soma às demais.
Por todas essas razões, você não deve se deixar derrotar pelas tentativas que não tiveram o êxito esperado .Cada tentativa, vitoriosa ou não, será sempre uma experiência a mais no arquivo do seu aprendizado.
Thomas Edison fez mil experiências para conseguir inventar a lâmpada.
Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu: “não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 1.000 passos.”
E assim foi que, de experiência em experiência, ele conseguiu a incandescência dos filamentos da lâmpada elétrica.
Isso tudo porque ele não desistiu diante dos inúmeros insucessos.
Pense nisso! E se você já tentou várias vezes e não deu certo, tente outra vez!
Autor: Livro História para o coração 2, ed. United Press, cap. Mais uma chance.

Que exemplo deixarei para os meus filhos?

A colheita de amanhã

Aquele homem de cabelos brancos e rosto sulcado por profundas marcas que o tempo esculpiu, certamente tinha acumulado muitas experiências que a vida lhe proporcionara.
Quantos sorrisos, quantas lágrimas já haviam contemplado aquele velho rosto agora cansado e quase sem expressão.
Empregou seu tempo de juventude construindo o futuro e amparando a esposa e os filhos. Agora que suas forças físicas estavam sumindo e o corpo quase não obedecia aos comandos do cérebro, ele foi viver com um dos filhos, a nora e o neto de seis anos de idade.
Sentia-se um intruso naquele lar. Tinha saudades da esposa, que já havia retornado ao mundo dos espíritos há alguns anos.
Nos primeiros dias o vovô se sentava à mesa para fazer as refeições junto com os familiares, mas a nora não estava gostando que aquele velho de mãos trêmulas derramasse alimentos sobre a mesa e no chão.
Sim, uma visão embaralhada e mãos que tremem, deixam rolar algumas ervilhas, derramar o leite do copo, sujar a toalha.
O filho e a nora não suportaram por muito tempo aquela sujeira toda, providenciaram uma mesa pequena e a colocaram no canto da sala. Agora o vovô passaria a comer lá, sozinho, pois o barulho das suas mastigadas rudes também incomodavam o jovem casal.
O velho homem também havia quebrado dois pratos e por isso passou a comer numa tigela de madeira, por ordem do seu filho.
O neto era a única pessoa que se aproximava do velho e só ele percebia que, vez em quando, uma lágrima rolava discretamente do olho do vovô.
Apesar da pouca idade, o garoto sabia que as lágrimas eram por causa do abandono e da solidão e tentava animar o vovô com sua alegria infantil.
Numa noite, em que o casal conversava na sala de jantar, o pai notou que o menino lidava com pedaços de madeira e outras sucatas jogadas no chão, e lhe perguntou interessado:
- Filho, o que você está fazendo com essas madeiras?
O filho respondeu com a doçura e a inocência de seus seis anos:
- Estou fazendo duas tigelas de madeira. Uma é para você, e a outra para a mamãe. Afinal, quando eu crescer vocês precisarão delas.
As palavras do garoto foram um golpe para os pais, que ficaram mudos por alguns minutos.
Depois, entenderam a lição e grossas lágrimas rolaram dos seus rostos jovens.
E, naquela mesma noite, na hora do jantar, o marido foi buscar seu velho pai e o trouxe para sentar-se à mesa e usar talheres e pratos como todos os outros.
Sem entender o que estava acontecendo, aquele homem de cabelos brancos e rosto sulcado por profundas marcas que o tempo esculpiu, pôde fazer parte outra vez do mundo dos vivos, apesar das mãos trêmulas e da visão embaralhada.
***
Os pais são espelhos vivos dos filhos, que neles buscam um norte para suas vidas.
Lembre-se sempre de que eles o observam e seguem as suas pegadas.
Por essa razão, vale a pena deixar marcas de luz e exemplos dignos de serem seguidos.


(Que meus filhos se orgulhem de mim... Que eu deixe para eles o exemplo que meus pais me deixaram... Que se lembrem de mim como alguém digno de ser imitado)

Estou aprendendo

EU APRENDI Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha; 
EU APRENDI que quando você está amando dá na vista; 
EU APRENDI que basta uma pessoa me dizer "Você fez meu dia" para ele se iluminar; 
EU APRENDI que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo; 
EU APRENDI que ser gentil é mais importante do que estar certo; 
EU APRENDI que nunca se deve negar um presente a uma criança ; 
EU APRENDI que eu sempre posso orar por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma; 
EU APRENDI que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto; 
EU APRENDI que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender; 
EU APRENDI que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto; 
EU APRENDI que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos; 
EU APRENDI que dinheiro não compra "classe"; 
EU APRENDI que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular; EU APRENDI que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada; EU APRENDI que Deus não fez tudo num só dia; O que me faz pensar que eu possa?
EU APRENDI que ignorar os fatos não os altera; 
EU APRENDI que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você; 
EU APRENDI que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas; 
EU APRENDI que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu; 
EU APRENDI que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso; 
EU APRENDI que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa; 
EU APRENDI que a vida é dura, mas eu sou mais ainda; 
EU APRENDI que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu. 

EU APRENDI que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar; 
EU APRENDI que eu gostaria de ter dito à minha mãe que a amava, uma vez mais, antes dela morrer; 
EU APRENDI que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las; 
EU APRENDI que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência; 
EU APRENDI que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito; EU APRENDI que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você está escalando-a; 
EU APRENDI que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte; 
EU APRENDI Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

Fonte: Autor desconhecido

A importância de dizer a tempo

Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor. Há pouco tempo decidi sair com outra mulher. Na realidade, foi idéia da minha esposa. - Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa - A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher... - Mas, eu te amo - protestei à minha mulher. - Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto. A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente. Essa noite a convidei para jantar e ir ao cinema. - O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite. (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.) - Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo! Respondi a ela. - Só nós dois; o que acha? Ela refletiu por um momento. - Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo. Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro... E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo. - Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e elas ficaram muito impressionadas. - comentou enquanto subia no carro. Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama". Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só enxergavam grandes figuras. Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios. - Era eu quem lia o menu quando você era pequeno disse- me. - Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi. Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o horário do cinema. - Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite - disse minha mãe quando a levei para casa. E eu concordei. - Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite. - Muito agradável... Muito mais do que imaginei... Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada. Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia: "O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. "Te amo". Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem;

O último dia de vida

Aquele era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso." Naquela manhã, sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a ideia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se, pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa. Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas. Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Entrou no carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não podia, naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana? Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada. Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar. Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho. "a vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Saiu para uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal estar e agora com uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... A dor foi aumentando... O carro desapareceu... Os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. A esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas de que mais gostava. Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando. Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas... Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... Queria... Queria... Mas não havia mais tempo... .............................. Quantas pessoas estão vivendo hoje seu último dia de existência na Terra e não sabem disso! Quantas saem do corpo físico diariamente e deixam muitas coisas por fazer! Certamente os compromissos profissionais, a limpeza da casa, as compras, os pagamentos, outras pessoas farão. Mas as questões afetivas, as coisas do coração, somente cada um pode deixar em dia. Aquela visita a um amigo, o abraço de ternura num familiar querido, um beijo carinhoso na esposa ou esposo, uma palavra atenciosa a alguém que precisa, um tempo a mais para dedicar aos amores...

Joãozinho analisa Drummond


Na sala de aula, com seus alunos, o professor estava analisando aquele famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:


"No meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho.
E eu nunca me esquecerei
Que no meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho."

Depois de ter explicado exaustivamente, que ao analisarmos um poema, podemos detectar as características da personalidade do autor, implícitas no texto, o professor pergunta

Joãozinho, qual a característica da personalidade de Carlos Drummond de Andrade que você pode perceber neste poema?
Professor, das duas uma: ou ele era traficante ou era usuário!!!

Tapete vermelho

Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua
neta muito doente.
Como não tinha dinheiro nem sequer para levá-la a um médico,
e vendo que, apesar de seus muitos
cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a
cada dia, resolveu iniciar a caminhada
de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda. Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra
casa e trazer a neta junto, para que esta fosse examinada.
Quando ia voltando, já desesperada por saber que sua neta
não conseguia sequer levantar da cama, a
senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita
fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em
uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão
fazendo orações.
As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem
da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança.
Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de
intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando  quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as
senhoras retrucaram:
- Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua
neta irá melhorar.
Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou. Deus,
sou eu, olha, a minha neta está
muito doente Deus, assim eu gostaria que você fosse lá
curá-la Deus, você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.
- Já está com a caneta Deus? Você vai seguindo o caminho
daqui de volta pra  Belo Horizonte e quando
passar o rio com a ponte você entra na segunda estradinha
de barro, não vai errar tá.
A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para
não rir; mas ela continuou.
- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra
na rua depois da mangueira que o
meu barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que
não tem cachorro.
As senhoras começaram a se indignar com a situação.
- Olha Deus, a porta está trancada, mas a chave fica
embaixo do tapetinho vermelho na entrada, o
senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha.
Mas olha só Deus, por favor! Não esquece de colocar a
chave de novo embaixo do tapetinho
vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante
situação dizendo que não era assim que
se deveria orar, mas que ela poderia ir pra casa
sossegada pois elas eram pessoas de muita fé, e
Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao
entrar em sua casinha
sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível!
E a menina explicou.
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora
voltando, porém entrou um homem muito alto
com um vestido branco em meu quarto e mandou que eu
levantasse, não sei como, eu simplesmente levantei.
E quase em prantos, a menina continuou.
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha
de ir embora, mas pediu que eu avisasse
a senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho
vermelho...
Um pouco de fé, leva-nos até Deus!
Muita fé traz Deus até nós!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Não pense em vingança...

Copiado do Blog de Fabrícia

Não adianta insistir


 
Copiado do blog de Fabrícia

A carta de Seth

Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor.Sou a voz que você ouve quando pede um conselho,sou quem te toma nos braços quando necessita,talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao seu lado, olhando dentro dos seus olhos como quem quisesse enxergar o que teu coração demonstra. Mais tarde… à noite, quando você se deita…sou quem nina seus sonhos sentado ao seu lado esperando você dormir… dizendo que tudo vai ficar bem.
Se ao menos você pudesse me perceber, se notasse o que sinto ao seu lado… basta você querer, basta por alguns instantes esquecer seus problemas, fechar os olhos, como se nada mais existisse, me deixe chegar perto de ti… te abraçando…sinta meu coração batendo ao compasso do teu…sinta que não está sozinha, nunca esteve!Apenas esqueceste de olhar mais com os olhos do teu coração…então abra os olhos… veja os meus… me conheça.
Quem sou eu pra pedir para que me note?Apenas um anjo que se deixa levar por suas emoções,que desconhece o que é errado… se entrega, se rende…vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite…olhando pelos outros, despertando amores, anseios,paz nas almas que fraquejam,sentado ali de cima olhando você…te observando… deixando, às vezes, uma lágrima cair e se fazer uma gota de sereno que te toca os lábios…lágrima essa por não poder nada mais que apenas te ver…sentir sem poder tocar.
Manifestando através de pequenas coisas,como um sorriso sincero nos lábios de alguém que você não conhece,o toque de uma criança a te fazer carinho,palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção,palavras que mexem e emocionam o coração ditas do nada,como um sussurro em seu ouvido…e se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto,não tenha medo,é apenas minha saudade que te beija em silêncio.
Os humanos têm um hábito muito peculiar de julgar seus semelhantes por sua aparência,de rotular pessoas as quais nunca viram…apenas pelo modo como ela se apresenta…porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são…e me assusto algumas vezes em como podem os humanos deixar-se levar por embalagens, por invólucros…deixam de ter muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros,amizade sincera, lealdade, companheirismo…simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo.Imagine uma roseira cheia de espinhos,ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela,sensível e delicada.
É do interior que nascem as flores.Pude conhecer seu interior…me deparei com uma flor linda…e com muitas qualidades.Se preserve assim…muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos…a viver como as pessoas acham que deveríamos ser…Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém…apenas diferentes umas das outras e essas diferenças são que mostram quem realmente você é.Fico assim… dizendo as coisas que me aparecem dentro do peito,contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando…pois Deus nos fez para cuidar dos outros…e quem cuidará de nós?
Continuarei aqui…meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo…esperando para que um dia você deixe seu coração “olhar” e me ver…daí, enfim, poderia eu mostrar o quanto você é especial pra mim.Um poema deixado no ar,palavras implorando para viver como uma estrela que o dia não vê e que espera a noite chegar para poder mostrar-se,a canção de amor que sai da sua boca…são as coisas que sempre sussurro ao seu coração,tento traduzir emoções que nunca senti antes,algo realmente novo pra mim,paz, atração, paixão, amor,algo especial…sincero…verdadeiro.

(Ajeitei umas coisas mas desisti, pq o texto é longo e a questão é mais pontuação, não compromete o sentido)

Se o amanhã não vier

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir, aconchegaria você mais apertado, e rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta para abraçar e beijar uma vez mais. Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que eu pudesse ver e ouvir de novo,
dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,  gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,  estaria ao seu lado partilhando do seu dia, ao invés de pensar: "Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, e nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: "EU TE AMO", e certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro:
"Posso te ajudar em alguma coisa?"Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos, eu gostaria de dizer O QUANTO EU AMO VOCÊ. E espero que nunca esqueçamos disso. O dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho, e hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama. Se você está esperando pelo amanhã, por que não fazer hoje? Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida, De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria. Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE. Bem apertado.Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.Gaste um tempo para dizer "Desculpe-me", "Por favor", "Me perdoe", "Obrigado"ou ainda: "Não foi nada", "Está tudo bem". Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue...

O preço de um milagre


Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro. Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: “somente um milagre poderá salvá-lo.” Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro do seu esconderijo, no armário.Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.O total tinha que estar exato.Não havia margem de erro.Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada!Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.Finalmente foi atendida! “O que você quer?” perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. “estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos”, disse ele sem esperar resposta.
“Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão”, respondeu a menina. ”Ele está realmente doente…E eu quero comprar um milagre.”
“Como?”, balbuciou o farmacêutico admirado.
”Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo. “E é por isso que eu estou aqui.Então, quanto custa um milagre?”
Desculpe, mas não posso ajudá-la”, respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave. “Escute, eu tenho o dinheiro para pagar.Se não for suficiente, conseguirei o resto.Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil.Deu um passo à frente e perguntou à garota: “que tipo de milagre seu irmão precisa?” “Não sei”, respondeu ela, levantando os olhos para ele.“Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.”
”Quanto você tem?”, perguntou o homem de Chicago. “Um dólar e onze centavos”, respondeu a menina num sussurro. ”É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.” “Puxa que coincidência” - sorriu o homem. ”Um dólar e onze centavos!!!É exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.” O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse:
”Leve-me até sua casa.Quero ver seu irmão e conhecer seus pais.Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.” Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa, recuperado. A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos. “A cirurgia”, murmurou a mãe, “foi um milagre real.Gostaria de saber quanto custou!” A menina sorriu.
Ela sabia exatamente quanto custou um milagre…Um dólar e onze centavos…e mais a fé de uma garotinha… Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor. Quando o amor entra em ação, tudo vence e tudo acalma.Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada.

O perdão faz mais bem a quem perdoa

Eu tentei... NÃO CONSEGUI...mas consegui ao menos ser ouvida...



Tentei uma reaproximação com uma pessoa do meu passado, pois queria muito que ele e sua esposa soubessem que apesar de todas as dificuldades que passei quando vim morar em Recife há 3 anos e meio eu acho que venci e estou feliz!



Entretanto é difícil admitirmos que não é tão fácil perdoar para alguns de nós. Para meu espanto a esposa dessa pessoa me foi tão amável que eu apenas confirmei quando me diziam que ela era uma pessoa muito bondosa. Me tratou bem e disse apenas que ia respeitar a decisão dele de não querer qualquer tipo de reaproximação.

Deixei para ela juntamente com um pedido de desculpas um agradecimento pela gentileza para comigo e lhe mandei essa mensagem que considero belíssima:
"Com toda a certeza, uma das maiores verdades da vida, fala da importância de entender que todos podem errar, e principalmente de saber reconhecer quando e porque errou.
Existem muitas pessoas que se dizem incapazes de perdoar erros alheios, sendo esse seu maior erro, pois dizem isso, porque se julgam perfeitas, e, portanto, não cometem erros, isso, conforme seu julgamento pessoal, é claro.
A perfeição total não existe, pois todos nós somos passíveis de erros, eis que essa perfeição não existe. Claro que é muito fácil apontar erros alheios. O difícil é aceitar e reconhecer os próprios.

Por que será tão difícil aceitar nossa falibilidade? Por que será tão fácil apontar falhas de outrem?
Não se esqueçam de que, ao apontar com o dedo indicador para alguém, existem três outros dedos apontando para seu peito, e o maior de todos apontando para cima, como que pedindo perdão a Ele pela iniquidade cometida.
L’Inconnu nos brinda com uma linda mensagem, enfocando com propriedade este assunto.

"Aquele que não pode perdoar, destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar”.

Fica evidente que a incapacidade de perdoar acaba nos deixando como que insensíveis, deixando-nos mais duros, e tirando inclusive, a capacidade de reconhecer os próprios erros. Acabaremos criando uma capa de infalibilidade que na verdade inexiste para os seres humanos.

Paralelamente, essa dureza excessiva também criará nas outras pessoas uma expectativa de nos dar o troco quando falharmos. Da mesma maneira que não fomos capazes de relevar eventuais "mancadas" alheias, ninguém nos desculpará por uma "rata" nossa, por menor que ela seja.

É preciso considerar que existem falhas, erros, "mancadas" que exigem uma punição. E uma punição rigorosa. Porém essa punição deverá ser aplicada por quem de direito. Nunca por quem não tiver autoridade para tanto.
Aliás, é justamente por isso que para se definir uma culpabilidade, existe um júri, composto por diversas pessoas que devem estar de acordo, para chegar a um veredito final. E mesmo assim ocorrem falhas...

Quantos inocentes foram punidos, e quantos culpados foram postos em liberdade?
Que dizer então, de um julgamento feito precipitadamente no aceso de uma discussão, ou analisando algo que nos prejudicou?
Para tanto, sempre deveremos ter em mente que nosso julgamento, bem como nossos atos, é sujeito a falhas. E, da mesma maneira que estamos julgando os erros de alguém, teremos nossos erros julgados amanhã... E certamente não gostaremos de ser analisados com a mesma dureza com que fazemos nosso julgamento de hoje.

Existe uma outra frase famosa, também do meu amigo L'Inconnu, : "Errar é humano... Perdoar é divino."

Claro que, conforme o que tenha acontecido, não é muito fácil perdoar-se alguém, mas sempre deveremos nos perguntar se agiríamos de maneira diferente, em se trocando as posições. Sempre deveremos nos colocar do outro lado, para sentir como gostaríamos de ser tratados. E assim agir...

E com essa ideia, sem qualquer ressentimento, vamos ter um LINDO DIA."


 
Copiado e colado do Blog da minha amiga Fabrícia
http://uketag795.blogspot.com/2011/05/eu-tentei-mas-consegui-ao-menos-ser.html

domingo, 29 de maio de 2011

Sacudindo a terra

Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal relinchou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e relinchou desesperadamente.
Porém, para surpresa de todos, quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão.
Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro de um poço.
O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.
Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima, não devemos reclamar do que ocorre conosco e sim, buscar forças para vencer. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante e vencer seus obstáculos.

Recorde as 5 regras para ser feliz:

1 – Liberte o seu coração do ódio;
2 – Liberte a sua mente das preocupações;
3 – Simplifique a sua vida;
4 – Dê mais e espere menos;
5 – Ame mais e… aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.
Autor desconhecido, infelizmente.

O cavalo cego

'Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá. De longe, parecem cavalos como os outros, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo – um cavalo mais jovem. Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo. E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo. E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.
Viva de maneira simples, ame generosamente, cuide com devoção, fale com bondade… E confie, deixando o resto por conta de Deus.'

Definitivo


 

                 "Definitivo"

"Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional..."


Carlos Drummond de Andrade

Gratidão


Você já parou para pensar sobre a importância da gratidão em nossas vidas? Você sabia que pessoas que sentem gratidão são  mais saudáveis? Vamos entender porque isso ocorre. Podemos partir do principio do oposto da gratidão, que é: INSATISFAÇÃO, RECLAMAÇÃO, FALTA DE RECONHECIMENTO, RESSENTIMENTO...

Pois é, Deus nos deu vida, nos deu saúde, nos deu cada novo amanhecer como oportunidades de recomeçar ou de seguir, e nos deu também o livre arbítrio! Ai você me pergunta o que o livre arbítrio tem a ver com isso... ABSOLUTAMENTE TUDO!

Se Deus nos deu escolhas é porque podemos direcionar o que queremos pensar, sentir e fazer. Se você escolhe reclamar, se lamentar, ao invés de aproveitar a oportunidade que Deus te deu de focar em soluções ao invés de problemas, de recomeçar ao invés de chorar porque não deu certo, está fazendo uso do seu livre arbítrio de direcionar sua vida para onde quer...

Para que o corpo esteja com saúde, é preciso que a mente esteja alegre e em harmonia. Se a mente estiver irritada ou aborrecida, esse estado aparecerá inevitavelmente no corpo e poderá ficar doente. Seja como for, devemos agradecer ao fato de termos saúde. Mesmo que alguma parte do corpo esteja ruim, a maior parte está boa; então devemos agradecer as partes boas.

As pessoas que guardam rancor ou ódio contra os outros também adoecem mais facilmente, sendo as doenças, nesses casos, geralmente mais graves.Quem acaba se prejudicando mais com esses sentimentos somos nós próprios. O sentimento de gratidão traz esperança à nossa vida. A esperança dá-nos força para viver. Dá-nos a energia que torna nosso corpo saudável e estabelece a harmonia no ambiente em que vivemos. Se a mente humana perder a alegria, nada lhe correrá bem. A mente sombria atrai um destino triste. Todos podem ser felizes.
A palavra tem realmente uma força poderosa. Tudo que for dito passa a acontecer de verdade. Aquele que vive lamuriando “Eu sou infeliz” acaba se tornando cada vez mais infeliz. Aquele que fica se lamentando da doença custa a sarar, e pode até piorar. Tudo depende da nossa atitude mental. Quando estamos revoltados, tudo nos parece errado, irritamo-nos com qualquer coisa, mesmo insignificante.

Quando, porém, olhamos todas as coisas com a mente alegre e sentimento de gratidão, acontecem somente coisas boas, uma após outra, e finalmente nos tornamos realmente felizes. Nós podemos nos tornar felizes agora mesmo, pois a felicidade é um estado que criamos com a nossa própria mente, e não com algo vindo de fora.

Se quiser atrair a felicidade, primeiramente precisa gostar de si mesmo. Certas pessoas atraem a felicidade, outras lutam, lutam, lutam , e nunca conseguem felicidade. Se queremos felicidade, temos que possuir gratidão, ai ficamos atraentes e a felicidade simpatiza com a gente, então, ela vem e fica. Ela gosta do sorriso. Agradecer sempre é conseguir a felicidade, pois então agradeça tudo: o banho, a roupa, a comida, a cama, o sono, o trabalho, o dinheiro, as amizades, a família, tudo, a vida.

A Seicho No Ie possui uma filosofia muito bonita que nos ensina a agradecer a tudo, inclusive às coisas ruins. Porque até elas tem seu lado positivo, afinal, na pior das hipóteses, servirão de aprendizado (aos que estiverem abertos para aprender a lição) e nos tornarão ainda mais fortes! Eles ensinam que, se você quer algo, tem que começar a agradecer a partir de agora por já ter conseguido, na certeza de que já é seu... assim você estará emandando uma energia correspondente com o que você quer, trazendo seu "objeto de desejo" até você.

 Existe um texto de Chaplin que fala justamente sobre isso:

              TUDO DEPENDE SÓ DE MIM

"Hoje levantei-me cedo pensando no que tenho que fazer antes que o relógio marque meia-noite...
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou sentir-me enconrajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar Graças à Deus por estar vivo.
Posso queixar-me dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas de casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou entusiasmar-me com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não sairam como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está a minha frente, esperando para ser o que eu quizer.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
TUDO DEPENDE SÓ DE MIM!"
                (Charles Chaplin)

E agora, vai continuar direcionando sua atenção à tudo aquilo que você não gosta ou será que, se o trânsito está infernal e um engraçadinho ainda te deu uma cortada, é melhor você ligar o som e curtir a sua? Dê uma de louco, imagine que você está indo para um lugar bem agradável e que, assim que chegar lá, vai ser só paz e que terá todo o tempo do mundo para ficar lá apreciando! Engane sua mente e curta cada momento, por mínimo que for... respire, olhe à sua volta e foque na natureza, nas coisas que te agradam. Sempre há coisas boas ao nosso redor a todo momento, nós só precisamos aprender a enxergá-las!!!

Deus nos deu tudo isso de presente, não jogue fora essa oportunidade!!!

Feiúra, beleza e gratidão

Feiúra, beleza e gratidão

Categoria: ciencia e sociedade
Escrito em Março 8, 2010 8:03 AM, por Fernanda Poletto
Há um tempo li (ou melhor, me deleitei com) Ensaio sobre a Feiúra, do italiano Umberto Eco. É curioso pensar que o bizarro e o feio podem ser fascinantes. E acaba sendo inevitável concluir que a beleza e o prazer que ela evoca podem ser encontrados nos lugares mais improváveis. Talvez soe estranho ao leitor leigo, mas há muita beleza na vida de um cientista - mesmo em equações matemáticas intrincadas, seres vivos repulsivos e reações químicas fedorentas. Às vezes, colegas de laboratório comentam comigo sobre alguns de seus resultados e as conclusões obtidas a partir deles. Quando todos os dados se encaixam harmoniosamente numa teoria, não consigo evitar que escape um "- puxa, que bonito...". A fascinação causada por uma descoberta científica, por menor que seja, deve ser muito semelhante ao prazer de descobrir o mundo, típico de uma criança nos seus primeiros anos de vida. Sem dúvida, isso é um privilégio.
Se eu tivesse nascido algumas gerações atrás, participar do mundo acadêmico seria um sonho praticamente impossível de ser realizado. Por isso, nesse Dia Internacional da Mulher, eu gostaria de agradecer àquelas mulheres que, direta ou indiretamente, contribuíram para que eu e tantas outras pudéssemos trilhar esse caminho, sejam elas famosas e reconhecidas como Marie Curie, injustiçadas (ainda!) como Rosalind Franklin, brasileiras de coração comoJohanna Döbereiner ou aquelas tantas anônimas ao redor do mundo que fazem a diferença onde estão. Entre elas, Denise Sain Poletto, minha mãe, que me ensinou que mulheres são tão capazes quanto homens (nunca acredite quando disserem o contrário para você). Porque, como já citei antes aqui neste blog, "mulher é desdobrável". Nós somos. 
"A objeção que eu fazia a mim mesma era não ser o ensino profissão de mulher, que ela deve permanecer calada, escutar e aprender, sem demonstrar o que sabe, que publicar uma obra está por cima de sua condição; que habitualmente isso não contribui à sua boa reputação, pois os homens desprezam e desaprovam sempre o produto da mente feminina... Estava persuadida, por outro lado, de não ser a primeira a pôr alguma coisa no prelo, que a mente não tem sexo, que se a das mulheres fosse cultivada como a dos homens e se se empregassem tanto tempo e meios em instruí-las poderiam igualá-los."

Marie Meurdrac (química francesa do século XVII, ao contar sobre as dúvidas e angústias que precederam a decisão de publicar seus achados científicos - os primeiros escritos por uma química mulher na história)
http://scienceblogs.com.br/bala_magica/2010/03/feiura_beleza_e_gratidao.php?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+bala-magica+%28Bala+M%C3%A1gica%29

A ingratidão me acompanha

A ingratidão te acompanha?

Trago aqui três pensamentos que gostaria de compartilhar e comentar:

1) "A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso." - Machado de Assis.

2) "A ingratidão é filha da soberba." - Miguel Cervantes.

3) "A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza. Nunca vi homens hábeis serem ingratos." -Johann Goethe.

Assim como Machado de Assis, eu reconheço que ser ingrato é um direito que qualquer pessoa possui, respeito, mas, pessoalmente, não faço uso. Vejo mesmo como Miguel de Cervantes, por trás da ingratidão há sempre a soberba e sinto dó de quem se encontra mergulhado na cegueira da arrogância, é lamentável! Sinto dó, pois como muito bem explica Goethe, a ingratidão é típica dos fracos.

Isso tudo, meus amigos, não significa a frustração de um grato retorno pelo bem que fazemos, mas uma constatação do quanto há tristeza no coração dos homens, por isso os ingratos são arrogantes e fracos e mais uma vez eu te digo, isso é lamentável!

Fazer o bem seja lá a quem for, é um prazer, que como já lhe disse em outra questão, um prazer que é natural e inevitável. Quando acontece a gratidão, esse prazer se apresenta com cores ainda mais vivas, não porque simplesmente foi valorizado, mas porque alcançou seu objetivo, qual seja: A partilha da alegria do bem.

Obs. 1: Vale ressaltar que fazer o bem não pode ser confundido com agir para alimentar o ego, neste caso, o bem é apenas ilusório;

Obs. 2: O bem a ser semeado não pode ser sobras do que temos, não é aquilo que é doado porque não nos fará falta. Esse bem é intrínseco em nós, é parte de nós, doamo-nos com esse bem!

Eu vou te dar um exemplo, um ilustre homem há muito tempo esteve em uma cidade e ofereceu seu primoroso trabalho, ninguém deu a ele o devido valor, sendo este até perseguido por pessoas que o invejavam, cansado de empenhar esforços em vão, partiu para outra localidade e lá pode construir um belíssimo trabalho. Quem ficou no prejuízo? Não há dúvidas de que a ingratidão é um atraso! Uma grande lástima!

Ainda que o verdadeiro ato de bondade seja livre de interesses, há festa no coração daqueles que sentiram a satisfação de ter cumprido algo que fez bem não apenas a si, mas a outros. De todo modo, havendo ou não tal retorno, não há nenhuma amargura de quem puramente proporcionou algo digno de ser reconhecido, embora a tristeza seja algo legítimo de acontecer quando há ingratidão.

Ingratidão é teu nome

Ingratidão





"A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza. Nunca vi homens hábeis serem ingratos." (Goethe)

Mas hoje em dia é o que mais encontramos ao nosso redor, pessoas ingratas, aquelas pelas quais fazemos o 
Máximo que podemos, seja por amor, amizade, companheirismo o que for, e o que recebemos de volta: más palavras, quebra de promessas, dentre outras mil coisas.
O pior é que essas pessoas acabam sendo aquelas “importantes” para nós, e não conseguem perceber o quanto fazemos por elas, e no fim só se afundam porque a vida ensina da pior forma.





O Gênero Humano: A ingratidão, o conformismo e a generosidade.

Era uma vez três homens, um ingrato, um conformado e um generoso, que foram visitados por um Gênioda Lâmpada. Espantados, diante do gênio, os três perguntaram:

- Gênio, que bons ventos o trouxeram aqui?.

Rosas! - disse o gênio. E, abrindo seu manto mágico, dele retirou três lindos buquês de rosas e os ofereceu aos visitados, entregando um buquê para cada.

Antes de partir, olhou fixamente os tres homens e, percebendo um desapontamento por conta da simplicidade de sua oferta, jutificou-se:

- Rosas... porque elas são jóias de Deus e deixam a vida mais rica e bela!

Os homens se entreolharam surpresos e, após se despedirem, cada um seguiu seu destino, dando finalidades diferentes ao presente recebido.

O ingrato, maldizendo sua falta de sorte por haver encontrado um gênio e dele recebido flores, jogou-as nas águas de rio próximo.

O conformado, embora entristecido pela singeleza do presente, levou-as para casa e as depositou em um vaso.
O generoso, feliz pela oportunidade que recebeu das mãos do Gênio, decidiu repartir seu presente com outros. Foi visto pelo vilarejo distribuindo rosas, de porta em em porta, com um detalhe: quanto mais rosas ofertava, mais seu buquê crescia em tamanho, beleza e perfume. Ao final do dia, retornou para casa com uma carruagem repleta de rosas.

No dia seguinte, no mesmo local e instante, os três homens se reecontraram por um mero acaso e, de súbito, ressurgiu o gênio da lâmpada.

- Gênio, que desejas agora? disse um dos tres homens.

Que as vossas rosas se tranformem em jóias, - disse o Gênio - porque quem aceita com alegria um presente da vida, merece receber muitos outros.

Dessa forma, o homem generoso, ao retornar à casa, encontrou uma carruagem repleta de jóias extraordinariamente belas, tornando-se um rico comerciante.

Retornando imediatamente para seu lar, o homem conformado encontrou, pendurado sobre o jarro onde depositara as rosas, um lindo e valioso colar de pérolas. Sem mais nada a dizer, resignou-se e o deu de presente a sua esposa.

O homem ingrato dirigiu-se ao lugar onde jogara o buquê de rosas e viu, refletindo sobre as águas, um brilho intenso, próprio de jóias valiosas, que foram imediatamente carregadas pela correnteza.

Contos do Alquimista, Paulo Coelho