Uma lição eu tirei, se eu não me der o devido valor, ninguém me dará. E que a verdade está quase sempre estampada nos nossos olhos, mas nosso coração insiste em crer no que não lhe faz sofrer. Por isso há situações inevitáveis, que às vezes parecem cruéis, mas são a única forma de nos tirar a venda dos olhos e do coração. Tamy Henrique Reis Gomes
terça-feira, 17 de maio de 2011
Ingratidão de um filho
A ficção retrata muito da realidade. Hoje, tomando café, prestei atenção na conversa entre mãe e filho, personagens da novela global das sete. Trabalho à noite e não vejo novelas, mas estou de licença para cuidar de meu filho, então estou vendo, mesmo sem prestar muita atenção. O que me chamou atenção foi o desgosto daquela mãe, ouvindo seu filho dizer que tem vergonha dela, por ser pobre. Entendi que o rapaz leva uma vida de aparência, gosta de uma moça simples mas quer casar com outra que é rica. A mãe, pobre, batalhadora, deu conselhos, disse verdades simples, disse que ele iria construir uma vida de fantasia e mentira casando por interesse. Mas o olhar dele me disse que nada o fará desistir. Sei que isso é ficção, mas a vida real está repleta desse tipo de situação. Quantos filhos renegam os pais, com vergonha da pobreza? Quantos filhos somem no mundo, constroem uma vida melhor e apagam de suas vidas aqueles que batalharam muito para lhes dar uma base sólida em que se firmassem para seguir seu caminho? Que dor para uma mãe, ver o fruto do seu ventre se desviar para o caminho da frieza espiritual, da valorização do ter em lugar do ser... Mas depois que cresce o filho sai das asas da mãe e segue o seu caminho da forma que bem entende. Resta confiar que o bem que foi plantado em sua vida prevaleça diante das escolhas que o mundo lhe apresenta.
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