segunda-feira, 9 de maio de 2011

A dor de ver um homem virar um covarde

Como um ser humano consegue ser tão omisso e covarde e viver em paz? É inacreditável que alguém use descaradamente outra pessoa, deixe que ela construa castelos, faça planos que sabe que não se realizarão, por egoísmo e conveniência.
O pior é se achar isento de responsabilidade, de culpa. É abrir a boca, dizer que a pessoa sonhou sozinha, dar as costas e partir. E ainda arranja quem o apoie e julgue a realidade apenas pela sua versão. Quem age assim com alguém que lhe deu o melhor de si, que lhe deu amor incondicional, foi amiga, confidente, enfermeira, companheira, cúmplice, motorista, assessora, revisora, é capaz de fazer qualquer coisa com qualquer pessoa.
Que tipo de homem finge e mente com tanta frieza? Quem é esse ser que demonstra ser tão gentil, justo, educado, alegre, humano, mas por dentro é um iceberg influenciável e fraco? Covarde ao extremo, insensível, frio, injusto, arrogante, dono da verdade, implacável com os erros alheios mas totalmente complacente com seus erros e com os erros de quem o acompanha... É um vampiro que suga uma vida e depois joga fora. Antes tão discreto, agora admite baixarias e agressões na internet. Acoberta calúnias contra quem só lhe estendeu a mão. Tenta de toda forma prejudicar quem só lhe fez o bem e fez o impossível para poupá-lo de todas as dores. A exemplo de Lennon, achou uma Yoko que o fez se afastar dos amigos e mudar totalmente a forma de ser e de viver. Virou marionete. Até o sangue do seu sangue foi desprezado, posto de lado, relegado a segundo plano. A razão da sua vida agora é outra. E ele passa por cima de quem estiver pela frente, de quem tenta lhe abrir os olhos. Por que tanta maldade e covardia? É tão difícil reconhecer que errou e se desculpar? É tão mais digno assumir seus erros em vez de jogar lama em quem errou por amor e desespero. Quem o olhava via um homem digno e bom, agora vê um covarde fraco e dominado, ingrato e injusto. Um dia a paixão vai acabar e os olhos serão abertos. Restará algum amigo? Alguma dignidade? Alguém que o ame e respeite? Quem viver, verá!

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