domingo, 22 de maio de 2011

A Rosa, a Raposa e a mariposa

Era uma vez uma rosa solitária que sonhava com um amor de verdade. Sua companhia era a Lua. Eram super unidas e companheiras. Certo dia surge uma bela raposa e começa a se aproximar da florzinha. A lua, mais experiente, logo percebeu a astúcia e a falsidade da criatura. Alertou a amiga rosa. Mas como a paixão é cega e surda, a raposa inverteu o jogo e afastou as duas. Durante muito tempo a florzinha e a raposa viveram uma linda história de amor. Pena que Rosa amou sozinha. Rosa sonhou sozinha com um castelo encantado onde viveria para sempre ao lado da sua amada Raposa. Rosa deu o melhor de si à Raposa. Para seu desencanto, Raposa nunca abriu o core de verdade para ela, mas apenas desfrutava do seu amor, da sua atenção, dos seus cuidados e mimos, enquanto lhe fosse conveniente. Lua dissera que Raposa nunca viveria para sempre com ela, mas Rosa estava cega e tinha esperança de que seu amor derretesse o core de gelo da Raposa. O que Lua mais temia aconteceu. Mariposa surgiu no caminho de Raposa e ela chutou a Rosa como se chuta um traste velho. Sem dó nem piedade, os dois trucidaram a pobre florzinha. Ela agon izou por muito tempo, com uma dor lancinante do peito, quase morreu de decepção e de tristeza... Sua amiga Lua a acolheu e não lançou em rosto a velha frase: Eu avisei!
Mariposa Má era uma oportunista que vivia voando em busca de um tolo que a tirasse do charco. Pousava aqui e ali caçando a presa perfeita. Quando viu a bela Raposa, não hesitou e fez de tudo para envolvê-la. Conseguiu. Raposa tinha um monstro dentro de si e Mariposa Interesseira o despertou. Raposa caiu na armadilha e virou uma fera fria e sanguinária com sede de vingança contra a florzinha que, no desespero, tentou separar os dois, acreditando que morreria sem Raposa. O ódio cegou o entendimento de Raposa e ela esqueceu todo o bem que a florzinha lhe fizera. Argumento de covardes: o mal que me fez, apagou TODO O BEM. Raposa não percebe que se afastou de todos que lhe queriam bem. Não vê que magoou amigos verdadeiros. Esquece que o mundo gira e dá voltas. Esquece que as vulgares mariposas são atraídas pela LUZ. Quando surgir uma luz maior que a sua, a Mariposa Ralé vai voar para ela e nessa hora, as escamas cairão de seus olhos revelando o grande engano que cometeu. Olhará para os lados e só encontrará os 'amigos-lagartixa' que diziam amém para todos os seus enganos. E os verdadeiros amigos? E os que a amavam de verdade? E os que tentaram lhe abrir os olhos? Vamos 'dizer bem alto que a injustiça dói, somos madeira de lei que cupim não rói'. Ingratidão é uma faca afiada que fere as profundezas do core e da alma. Injustiça é a alma gêmea da Ingratidão. Calúnia acompanha as duas. O bom é que um dia as máscaras caem e as verdades aparecem. Um dia a Justiça alcança os que se julgam acima da Lei de Deus e dos homens. Os que se acham perfeitos e donos da verdade, que acham que podem tudo, pisam, machucam, maltratam... Não perdoam mas querem ser perdoados... 'Quem nega luz, um dia na sombra vai morrer'

Um comentário:

Moooo disse...

Realidade.. principalmente a parte " O bom é que um dia as máscaras caem e as verdades aparecem." .. AS PESSOAS SE ESQUECEM QUE EXISTE A LEI DO RETORNO, TUDO QUE SE FAZ AQUI SE PAGA.. TEXTO LINDO!