domingo, 22 de maio de 2011

Professores semialfabetizados prejudicam os alunos

Hoje o erro é chamado de inadequação. Em vez de certo ou errado, os professores são orientados a falar em adequado ou inadequado. Concordo que na sua comunidade as pessoas se comuniquem informalmente, é claro. Mas o aluno vai à escola para dominar a chamada norma de prestígio e é isso que lhe será cobrado em concursos e entrevistas de emprego. Um livro didático não pode legitimar estruturas gramaticais fora da concordância ensinada pela gramática sem que isso enfraqueça os alunos fora dos muros da escola. Outro absurdo é um professor de português cometer erros grosseiros, como: recifence, cilicone, enserida, empeça, estravagante, se não no lugar de 'senão', mas no lugar de ''mais', coro no lugar de 'couro' (tudo isso a mesma pessoa). Copiando Bóris: Isso é uma vergonha!!! Os alunos desse tipo de "professor" serão vítimas de preconceito linguistico, sem dúvida. Defendo a tese de que ninguém tem obrigação de falar e de escrever na tal língua de prestígio a não ser os professores de português, afinal estudam para isso e precisam transmitir aos seus alunos o que a sociedade espera deles. É o mínimo que se espera de alguém que se forma em Letras.

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