Cada um fala do seu jeito, isso nós aprendemos ainda
Versão de um policial: “o meliante subtraiu o pertence da vítima, adentrou no auto-passeio e evadiu-se”
Versão de um malandro: “então, o comédia botou pra cima da “mulé”, entrou no carro e pinotou”
Versão de um senhor: “o ladrão roubou a bolsa da mulher, entrou no carro e fugiu!
Note que todos retrataram a mesma cena, mas cada um usou a sua linguagem cotidiana. O discurso do policial está carregado de jargões do meio militar. Já o discurso do malandro tem a presença forte da gíria. Por fim, o senhor retratou a cena com uma linguagem formal. A linguagem coloquial é plenamente aceitável no dia-a-dia. Entretanto, ao redigir um texto você deve observar as normas da escrita formal. Quem transita bem por esses dois mundos acaba se sobressaindo.
Um comentário:
Muito bem,Ed!O que você escreveu poderia ter sido escrito por um professor de português,de tão coerente e verdadeiro.As variedades lingüísticas são inúmeras e precisamos respeitá-las e valorizá-las.Mas como você destacou,quem se sobressai é quem sabe transitar entre o formal e o coloquial.Obg pela rica contribuição ao meu blog!
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