domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mananciais no deserto- Lettie B. Cowman

27 de fevereiro

Jacó porém ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. (Gn 32.24.)
Ficou só! Que sensações variadas essas palavras trazem a cada um de nós. A alguns elas falam de solidão e tristeza, a outros, de repouso e silêncio. Ficar a sós sem Deus seria terrível demais, mas ficar a sós com Deus é um antegozo do céu. Se os crentes passassem mais tempo a sós com Ele, teríamos outra vez gigantes na fé. O Mestre colocou diante de nós um exemplo. Observemos quantas vezes Ele ficava a sós com Deus; havia uma razão muito forte para Ele nos dar este mandamento: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora". Os maiores milagres de Elias e Eliseu tiveram lugar quando eles estavam a sós com Deus. Foi a sós com Deus que Jacó tornou-se um príncipe, e é ali também que nós podemos tornar-nos príncipes — "homens (e mulheres!) portentosos" (Zc 3.8). Josué estava só quando o Senhor veio a ele (Js 1.1). Gideão e Jefté estavam sós quando comissionados para salvar Israel (Jz 6.11 e 11.29). Moisés estava a sós junto à sarça no deserto (ÊX 3.1-50). Cornélio estava orando a sós quando o anjo lhe veio (At 10.2). Pedro estava a sós no terraço alto, quando recebeu instruções para ir aos gentios. João Batista estava só no deserto (Lc 1.80); e João, o amado, estava só, em Patmos, quando chegou mais perto de Deus (Ap 1.9).
Ansiemos por estar a sós com Deus. Se negligenciarmos isto, não só nos privaremos de bênçãos, como aos outros também, pois que, quando somos abençoados, levamos bênçãos aos outros. Estar a sós com Deus pode significar ter menos obras a apresentar, mas significará mais profundidade e poder; outro resultado será: "A ninguém viram senão unicamente a Jesus". Nunca é demais salientarmos a importância de se estar a sós com Deus.

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