terça-feira, 14 de junho de 2011

O ídolo dos pés de barro

Quando uma pessoa ama demais costuma idealizar o ser amado. A pessoa é vista como se fosse perfeita, como se fosse a melhor pessoa do mundo, o ser ideal com quem sempre sonhou,superior a todos, sensível e incapaz de errar. É impensável que o  amado faça algo que machuque, magoe, ofenda, agrida... Mas um dia o amado se vai e mostra uma face desconhecida: trai, mente, ofende, agride, maltrata, calunia, julga, condena, processa, vira um monstro frio, insensível e cruel... As escamas caem dos olhos e quem ama demais enxerga o ser amado como  realmente é: um ser humano igual aos outros. Apenas um ser humano, cheio de falhas, imperfeições, defeitos, fraquezas, sentimentos mesquinhos... Pecador igual a você! Nem melhor, nem pior. Merecedor de compreensão e perdão. Quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra! Desejo que todos enxerguem seu próximo como um ser humano igual, com virtudes e defeitos, força e fraqueza, bondade e maldade, sonhos, ilusões, planos, esperanças...

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