sábado, 15 de novembro de 2008

Feira do Livro,pena que não foi em Recife



FOLHA DE PERNAMBUCO

Trocando em Miúdos
Exemplo a seguir

Andréa Cortez

Livro a quem é de direito: o leitor, o povo. Bom seria se a realidade fosse essa de verdade. Não fosse o fato de o nosso País ser dono de índices sofríveis e vergonhosos de analfabetismo - e o que é pior de analfabetismo funcional - o acesso à literatura é ainda mais dificultado diante dos valores dos livros cobrados nas prateleiras das livrarias. Mas existe quem ainda se preocupe com a leitura. Uma iniciativa, que merece ser seguida em todo o país e acaba neste fim de semana na capital gaúcha é a 54ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, a qual tive oportunidade de conhecer e visitar na semana passada. E não estou falando de um evento destinado para quem tem condições financeiras ver ou que só comercializa porcaria. Nada disso. São quiosques e mais quiosques de editoras e livrarias (e etc.), vendendo livros a preços acessíveis à população. Os famosos balaios que o digam. Uma das principais atrações do evento literário, eles comercializam obras - inclusive de renome - a custo bem popular: R$ 3 e R$ 5, por exemplo. Nada de lugar fechado, com acesso pago. A feira acontece bem ao alcance de qualquer cidadão: na rua, no centro da cidade, e ocupa milhares de metros quadrados, oferecendo muitos atrativos paralelos à venda dos livros. Essa é apenas uma das ações que demonstram porque o gaúcho é o povo que mais lê no Brasil. Um exemplo simples e que merece ser seguido por todos.

12/11/2008

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