quinta-feira, 7 de julho de 2011

NÃO FAÇO O BEM QUE QUERO, MAS O MAL QUE NÃO QUERO

 "Dois cristãos falavam sobre o viver em Cristo, pondo em evidência as lutas e os trabalhos para chegarem a um fim vitorioso.
Dizia um: – não é fácil, meu irmão, pois, todos os dias tenho que me preocupar:
• Com dois falcões codiciosos;
• Duas endiabradas lebres para guardar;
• Dois gaviões vorazes para adestrar;
• Um dragão medonho para vencer;
• Um leão terrível para combater;
• Um pobre doente para cuidar;
Mas, como é isso e o que tem tudo isso com uma vida cristã autêntica? – perguntou o outro.
Repare e confira meu irmão:
• Os falcões são os meus olhos, que tenho de guardar com muito cuidado para que se não fixem demasiado na luxúria do mundo (Mateus 5:28-29);
• As lebres são os meus pés, que tenho de vigiar muito bem para que não corram velozmente pela estrada larga do pecado e da maldade;
• O dragão medonho é o diabo que luta para fazer com que eu desista;
• Os gaviões são as minhas mãos, que tenho de subjugar ao trabalho honesto, a fim de que tenham sempre que fazer o bem e não se dediquem à prática do mal;
• O leão é o meu coração, de onde partem as saídas da vida, pelo que tenho que o manter humilde, contrito, e não deixar que enverede pelos pensamentos da vaidade, do orgulho e me magoe a mim e ao meu próximo;
• Finalmente, o doente sou eu, que sou uma chaga apodrecida desde a cabeça até aos pés e que constantemente preciso das receitas do céu. A tempo e a horas, tenho que tomar os medicamentos que Cristo dá. "

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