domingo, 17 de julho de 2011

A janela

     Dois homens, ambos gravemente doentes,estavam no mesmo  quarto de
hospital.
      Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as
tardes, para que os  fluidos
      circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da
      única janela do quarto.
      O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
      Os homens conversavam horas a fio.
      Falavam das suas mulheres e famílias, das  suas casas, dos seus
empregos,  onde tinham
      passado as férias...  E  todas as  tardes, quando o homem da cama
perto da janela
      se sentava, ele passava o tempo a  descrever ao seu companheiro de
quarto, todas as coisas
      que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
      O homem da cama do lado começou a viver à espera desses
      períodos de uma hora,
 em que o seu mundo era alargado e
      animado por toda a 
atividade e cor do mundo do
 lado de fora
      da janela.
    A  janela dava para 
um parque com um lindo lago. Patos e
      cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças
      brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados
      caminhavam de braços dados por entre as flores de todas
      as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam
      a paisagem, e a tênue vista da silhueta da cidade podia
      ser vista no horizonte.
      Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto
      tudo com  extraordinário pormenor, o homem no outro
      lado do quarto  fechava os seus olhos e imaginava a
      pitoresca cena.
      Um dia, o homem perto da janela descreveu um  desfile que  ia a
passar. Embora o outro  homem
      não   conseguisse    ouvir a banda, ele  conseguia vê-la e ouvi-la na
      sua  mente, enquanto o outro senhor a refratava através
      de palavras bastante descritivas. Dias e semanas
      passaram.
      Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus
banhos, e encontrou
      o  corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido
calmamente  enquanto dormia.                 
      Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que
levassem o  corpo.
      Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem  perguntou se podia
ser colocado na cama
      perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de
      se certificar de que o homem estava bem instalado, a  enfermeira
deixou o quarto.
      Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu- se, apoiado no cotovelo,
para
      contemplar o mundo lá fora. Fez um  grande  esforço e  lentamente
olhou para o lado de
      fora da janela... que  dava, afinal, para uma parede de tijolo!
      O homem perguntou à enfermeira o que teria  feito com que o seu
falecido
      companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do
lado de fora da  janela.  
      A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer   conseguia
      ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe  coragem...".
    
      Moral da História:
      Há uma felicidade  tremenda  em fazer  os outros felizes, apesar dos
nossos próprios problemas.
      A dor  partilhada é  metade da tristeza,
      mas a felicidade, quando partilhada, é  dobrada.  Se  queres sentir-se
rico,
      conta todas as coisas  que  tens que o dinheiro não pode comprar.
      "O dia de hoje  é uma dádiva de vida que DEUS nos concede", as vezes
para que possamos de alguma forma
      ajudar a alguém necessitado, fazendo assim, um pouco do trabalho de
DEUS.
      A origem desta história é desconhecida, mas ela  nos dá uma lição da
qual não devemos  esquecer,
      pois muitas vezes esperamos a perfeição para sermos felizes, sendo que
a felicidade muitas vezes
      se encontra nas pequenas e simples coisas da vida.

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