Uma lição eu tirei, se eu não me der o devido valor, ninguém me dará. E que a verdade está quase sempre estampada nos nossos olhos, mas nosso coração insiste em crer no que não lhe faz sofrer. Por isso há situações inevitáveis, que às vezes parecem cruéis, mas são a única forma de nos tirar a venda dos olhos e do coração. Tamy Henrique Reis Gomes
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Biblioteca de Bete III
Muito pequena (muito nova,antes que alguém me corrija,porque pequena ainda sou,kkkkk)li esse livro e nunca mais esqueci. Não me lembrava da história,só sabia que que tudo florescia onde o garoto tocava, mas ficou uma memória afetiva,sempre falava dele com as pessoas e sentia muita vontade de relê-lo. Há uns 2 ou 3 anos uma colega mo emprestou. Confesso que não foi a mesma coisa,dessa vez o li com olhos e contexto de adulta,a magia da infância não estava mais presente! Mesmo assim recomendo essa leitura. Presenteiem as crianças com essa bela história e compartilhem dela também!
Tistu é um menino muito sortudo. Vive na cidade chamada Mirapólvora numa grande casa, a Casa-que-Brilha, com o Sr. Papai, Dona Mamãe e o seu querido pônei Ginástico. Eles são ricos pois o Sr Papai tem uma fábrica de canhões. Para grande decepção de todos, Tistu dorme nas aulas. Sr Papai resolve fazer com que Tistu aprenda as coisas vendo-as e vivenciando-as. As aulas serão com o jardineiro Bigode e com o gerente da fábrica de canhões, o Sr Trovões.
Na primeira aula, o jardineiro bigode descobre um dom fantástico em Tistu: o menino tem o dedo verde! Isto significa que, onde ele colocar o dedo, nascerão flores! Porém as pessoas grandes não iriam entender este dom. Seria melhor mantê-lo em segredo. Bigode se transforma no conselheiro de Tistu
Com o Sr Trovões Tistu conhece um pouco do lado triste do mundo: a miséria, a prisão, o hospital. Ele resolve alegrar estes ambientes colocando seu dedo lá, mas no anonimato. Para o espanto da população, o presídio ficou com tantas flores que as portas não conseguiam mais fechar. Mas os presos não queriam fugir, pois estavam maravilhados! As flores da favela absorveram o lamaçal e enfeitaram as casas, transformando a favela em atração turística. A menina do hospital, que antes contava os buraquinhos do teto para passar o tempo agora conta botões de rosas, que nascem em volta do seu leito. A cidade, e a vida das pessoas da cidade, mudaram completamente.
Tistu então conhece a fábrica do Sr Papai. Ele fica inconformado com o mal que os canhões e as guerras trazem. Secretamente, coloca o dedo nos canhões que estavam sendo enviados para uma guerra. Resultado: a guerra fracassa, pois ao invés de bombas, os canhões lançaram flores. A fábrica é arruinada. Vendo o desespero do sr Papai, Tistu resolve revelar que foi ele quem colocou as flores nos canhões e prova isso fazendo nascer uma flor no quadro de seu avô, na parede. Sr Papai resolve então transformar a fábrica de canhões em fábrica de flores. A cidade passa a se chamar Miraflores.
Para saber mais,só lendo o livro!!!
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2 comentários:
Nunca ouvi falar desse livro, mas, esse sim é o tipo de literatura que me atrai. Explora o lado lúdico e estimula criatividade das crianças. Você é um grande, quero dizer, um bom exemplo disso! rssss
Estou morreeeeeeeendo de rir com suas gracinhas!!!Bem que desconfiava que você não teve infância!Compre pra sua filha e leia!Pra mim,a grande mensagem foi ver sempre o lado bom das coisas,perceber que flores podem nascer onde menos esperamos (simbolicamente)
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