terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Amanhã



Amanhã a gente vai se ver
Assim não dá pra ficar
Deixe o tempo passar e trazer novamente você

Amanhã meu sonho vai chegar
Naquele mesmo lugar
Onde a gente passou por momentos tão bons de viver
Não dá pra esquecer

Amanhã vai chegar, coração disparar
Vou correr, te abraçar outra vez
E brincar escondido de coisas que a gente não fez

Ontem foi só um caso de amor
Hoje o ar que eu respiro é você
Amanhã, eu mal posso esperar
Já não dá pra guardar a emoção de te ver

All night long
Give me your breath and your paradise
I'll be sleeping, dreaming your face
Each beat of your heart, my love,
I just need to survive

All night long
(I) wanna walk to your galaxy
Feeling pleasure, flying so high
Let this moment come true
Make it be unforgettable to me, unforgettable to me

From the time you have gone
I've been crying through the days
Living sad into my dark world
Storming dreams in a never-ending night
Bring me reality

Now we're happy as we were before
Getting ready to face cloudy times
Share with me all your life
And I'll give you my soul,
All my love and my ecstasy, ecstasy

Amanhã meu sonho vai chegar
Naquele mesmo lugar
Onde a gente passou por momentos tão bons de viver
Não dá pra esquecer

From the time you have gone
I've been crying through the days
Living sad into my dark world
Storming dreams in a never-ending night
Bring me reality

Ontem foi só um caso de amor
Hoje o ar que eu respiro é você
Amanhã, eu mal posso esperar
Já não dá pra guardar a emoção de te ver

Amanhã a gente vai se ver
I'll be sleeping, dreaming your face
Each beat of my heart, my love,
I just need to survive

Amanhã...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ANTES QUE ELES CRESÇAM


Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Affonso Romano de Sant'Anna

PS. Chorei lendo esse texto lembrando que, por trabalhar o dia inteiro, perdi muito do crescimento dos meus filhos. Queria muito ter podido não trabalhar para cuidar deles em tempo integral, aproveitar tudo da infância deles, mas não pude e o tempo não volta, é inútil me culpar e lamentar. Agradeço os filhos bons e lindos que tenho. Muito unidos, amorosos, abençoados por Deus. Cresceram tão rápido, inclusive em estatura, deixando pra "baixo" a mamãe que os colocava no colo. Subo na cadeira para pegar algo no armário enquanto eles só levantam o braço, kkkk. Agora são eles que podem me carregar no colo, porque eu não aguento o peso, kkkkk


Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Esse texto tem sido atribuído a Luís Fernando Veríssimo, mas a verdadeira autora é Sarah Westphal Batista da Silva.
Confira no site
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=323AZL004


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Recomeçar


Chega um dia em que, cansados de tanta repetição, observamos os nossos olhos e acabamos enxergando a alma, e você sabe, a alma não mente, não se esconde atrás de um sorriso quase que decorado.
A alma é uma fotografia exposta de nossos medos, retrato real dos desejos escondidos, daquele velho sonho aprisionado, e as vezes clama por atenção, pede verdades que você insiste em não querer ver, pede atitudes que você não quer tomar, e por comodismo ou medo, vai deixando de lado, e a sua vida também vai ficando de lado, meia-vida, meios-sonhos, meia-esperança, vida simplesmente passando.
Eu desejo, que neste dia a sua alma se revele, que você escute o seu "eu" mais profundo, e se mostre de verdade, revelando essa pessoa especial, que como todo mundo, tem defeitos e qualidades, que precisa amar e receber amor para que a alma seja preenchida, e seu rosto reflita, um brilho sem igual, de quem encontrou a chave perdida que abre as portas da vida, que se renova, que nos aproxima, nos torna iguais, capazes de seguir adiante, como quem diz, eu mereço o melhor.
Você é responsável pelos próprios sonhos e pela realização destes.
Nas obras da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós.
Com um pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir sozinhos a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.
É humano se sentir fragilizado às vezes e mesmo necessário para que tenhamos
consciência que não somos infalíveis, não somos super-heróis, mas seria desumano parar por aí. É injusto. Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.

Recomeçar é a palavra!
(AD )

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Solte a panela




Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.Na verdade, era o calor da tina...Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.Começou a urrar muito alto.
E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.
Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.É necessário reconhecermos, em certos momentos, que nem sempre o que parece ser bom vai nos dar condições de prosseguir.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.
Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

SOLTE A PANELA!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Não me ame



Alexandre: Por que você chora, depois de amar?
E olha pras horas fingindo não olhar?
Se quando me pega sua mão me aperta,
em seu pensamento,o que está se passando?

Tânia: Eu te quero tanto, e por que será?
Me diz até quando, você vai duvidar.
Mesmo que o futuro seja um muro enorme,
eu não tenho medo de seguir te amando

Alexandre: Não me ame
porque pensa que pareço diferente

Tânia:E não pense que é pra sempre
só porque estamos juntos

Alexandre: Não me ame,
que eu entendo
a mentira que seria

Tânia:se esse amor é tão grande
não me ame,
mas fique mais um dia

Alexandre:não me ame,
que eu estou perdido,
esse é o meu mundo e outro é seu destino,
porque não se pode ver além do espelho
se existe o medo por detrás de cada beijo

Tânia: não me ame pra seguir sofrendo
e ficar por dentro cheio de arrependimento.
Não me ame com os pés na terra, quero abrir as asas
e voar pro espaço entre o céu e o inferno.

Alexandre: e não fique triste
com o que eu falar,
porque agora é tarde
pra não magoar

Tânia: se esse é o instante de seguir
em frente fica mais um pouco
que ainda estou quente

Alexandre: não me deixe,
não me deixe, não me escute
quando digo "não me ame"

Tânia: não me deixe,
não machuque o meu coração
com esse "não me ame"

Alexandre:não me ame,
não me deixe, o que eu digo
nem mesmo eu sei

Tânia: se eu me afasto dos seus braços,
esse amor eu nunca esquecerei

Alexandre: não me ame,
nunca se engane com esse amor
tão grande que não faz sentido

Tânia: não me ame,
nunca se engane
com esse amor tão grande
e tão dividido

Alexandre: não me ame,
ficaremos juntos,
um dentro do outro
cada vez mais juntos

Tânia: esse amor é como o sol
que abre em plena tempestade
como dois cometas
de uma mesma estrela.

Tânia: Não me ame

Alexandre: não me ame

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Os benefícios da relação extraconjugal



Em um casamento, o companheirismo, a solidariedade e o carinho vão aumentando na mesma medida em que o desejo sexual vai diminuindo. A explicação mais ouvida para isso é que a rotina do dia-a-dia transforma o sexo num hábito, e como tudo o que é habitual vai perdendo a sensação de prazer, ele vai sendo feito automaticamente. Há quem diga também, de forma conformada, que a emoção no sexo só existe mesmo no início de uma relação, e o que resta, depois de algum tempo de vida em comum, é uma grande amizade. A única coisa que não entendo, então, é por que temos que dar satisfação, ter compromisso de horário, dormir na mesma cama todas as noites, com uma pessoa amiga. Não seria muito melhor sermos livres e encontrarmos os amigos apenas quando sentíssemos vontade? Quem sabe, assim, a emoção do sexo poderia ressurgir, e a vida, sem tantas obrigações desnecessárias, poderia ser bem mais interessante.Na realidade, existe uma razão ainda maior para que no casamento o sexo se transforme em algo monótono e sem graça. É a ideologia da monogamia, que sempre foi adotada para a mulher e que de 30 anos para cá passou a atingir também os homens. Atualmente, homens e mulheres cobram fidelidade sexual de seus parceiros. Sem dúvida, essa obrigação de um só poder se relacionar com o outro mina progressivamente a relação. Por um lado as pessoas se sentem apaziguadas e seguras, acreditando que o parceiro nunca terá olhos para ninguém. Por outro, a mesma certeza de posse e de exclusividade que faz as pessoas se sentirem garantidas no casamento, leva à acomodação, inibindo o desenvolvimento de uma vida sexual criativa com o parceiro. Não existindo mais o estímulo da sedução e da conquista, o sexo vai se deteriorando.
É curioso assistir à cobrança de fidelidade feita nas relações estáveis, porque na verdade todos sabem que ela não existe. Temos notícia o tempo todo de relações extraconjugais de gente que nos cerca ou mesmo de pessoas famosas, como os membros da família real inglesa ou o presidente do Estados Unidos. Mas, inexplicavelmente, quase todos continuam defendendo a fidelidade como se fosse fácil e natural do amor, e a estabelecendo como condição para o casamento.
O número de homens e mulheres casados que têm relações extraconjugais ocasionais é enorme, e hoje o percentual de mulheres praticamente se nivela ao dos homens. A diferença é que o homem divulga para se afirmar como macho e a mulher tende a guardar segredo, com medo de ser considerada galinha
Uma relação extraconjugal pode ser apenas acidental e não rivalizar com a relação estável. Nesse caso não afeta a pessoa nem o casamento, que em alguns casos sai até reforçado. Desconfiar que o outro esteja também tendo um romance com alguém abala a certeza de posse e estimula a conquista, o que pode provocar o reaparecimento do desejo sexual. É claro que, às vezes, a relação extraconjugal se torna mais intensa do que a do casamento, proporcionando mais emoção e prazer para as pessoas. Nesse caso, ou se aceita que faz parte da vida amar duas pessoas ao mesmo tempo, ou se separa.
Seja qual for a escolha, uma relação extraconjugal é sempre melhor do que o casamento sem graça de duas pessoas que desistem do sexo e ficam presas uma à outra por dependência e medo da vida.
Regina Navarro

PS. Não corresponde ao meu pensamento, apenas repasso por conter trechos interessantes e verdadeiros na minha opinião



sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz ano novo!!!

Desejos de Ano Novo

(Jenario de Fátima)


Neste Ano Novo que ora começa.
Desejo-te o mesmo que tens já agora.
Aquilo que te cerca a quase toda hora,
Mas que por vezes não te interessa.

E ante a loucura de ter sempre pressa.
Talvez nem notes como é bela a aurora...
Talvez nem notes quando o campo aflora...
Talvez nem notes se alguém quer conversa...

Por isso claro, quero teu progresso,
Mas também quero em meu humilde verso
Pedir-te que valorizes o que já tens.

Pra que se acaso perdê-los vieres um dia,
Não venhas lamentar que não sabias
O quanto valiosos eram teus bens...